A casa é o cosmo
Abrigo de ócios
e malabares
O lixo, a louça, a falta
Rachadura nova
Morcego
Janela que não trava
De noite o chão da sala apruma as
costas
Luz de vela
Teatro de sombras, medos antigos,
mantimentos
Canteiro de obras
Aproveitamento de sobras
A casa me habita
é órgão recente:
Implantado.
foto: Mery Lemos |
2 comentários:
Muito bom seu poema ! Também me atrevo ás vezes a escrever poemas... Tentativas frustradas claro ! Mas tento. rsrs Se você estiver com um tempinho poderá dá uma olhadinha em meu blog também.
A escrita do absurdo http://aescritadoabsurdo.blogspot.com.br/
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