quarta-feira, 6 de maio de 2009

Meu olho estranho espreita a fenda
Meu olho estranha a mesa posta
Tranca na porta
Folha no varal
Trinco na taça
Falha na espiral
Por um triz e a cismar:
- Cada gole em seu devido lugar.

3 comentários:

Josias de Paula Jr. disse...

Que beleza de poema, senhorinha! Lindo!

André Pessoa disse...

Muito massa, Liu!!
De fato, há dias em que todas as fechaduras de se fechar são poucas.

£zterliu disse...

É isso!