terça-feira, 17 de maio de 2011

GOTA

Alguma preguiça
sei que escorre dessa calha
com salmos, saldo, látex, molas e orçamentos gratuitos

Os nervos nos eixos
e a velha fome de canto de unha
Vingativa... quando fica escuro
Faço tudo caber
no meu frasco de perfume

4 comentários:

Jura Arruda disse...

Tá escrevendo muito, Dona Liu. Hora de pensar numa publicação poética em papel. Vou ao lançamento. Promessa!

lingua disse...

...Sentada na varanda da quietude, a pensar de si mesma!!E,à noite,exalando seus medos e receios pelos caminhos da madrugada,um sorriso com gosto de wisk-vingança!rsrsrsr...Adorei!!Te amo!

Josias Geó de Paula Jr. disse...

O anseio do cotidiano poetizado num lirismo cálido, cálido. Pra variar!

Su M. disse...

"E a velha fome em canto de unha..."

Perfeito.

Adorei seu estilo de escrita.